sábado, 27 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Relacionamentos: Prazer ou negócios?
Até
onde vai o amor? E quando ele se transforma em uma oportunidade? Ou sempre foi?
Muitas
pessoas hoje estão em relações cômodas, aceitáveis, onde buscam seus interesses
e compatibilidades e por isso transformam a relação em um negócio de sucesso.
Mas
é isso mesmo? As relações de hoje são baseadas em interesses ou amor?
Comecei
a pensar nas relações que vivi, nas relações que conheço, nas que eu vejo. E
não sei se me inspiro ou começo a me preocupar.
Por
que as pessoas se acomodam com uma felicidade ilusória, pela metade, o fato de
se sentir bem apenas basta? O amor é apenas um estado de humor do dia?
Até
onde vale a pena aguentar uma relação baseada em negócios?
O
amor passou da moda e agora a tendência são relações de negócios?
Um
exemplo, sem citar fontes, uma relação com diferentes pesos e medidas:
A
garota tem seu próprio apartamento, sua rotina, seu trabalho. E o garoto teve
suas complicações na vida, rompimentos ruins e uma relação conturbada com seus
pais, ambos se gostam, possuem química e buscam estabilidade em uma relação.
A
garota gosta demais, e o garoto diz também gostar. Ambos acreditam que é amor
(ou querem acreditar?). O garoto quer se mudar, diz que vai para onde ela vai,
e começa a trabalhar na cidade que ela quiser, mas quando as coisas ficam
difíceis ele sempre foge, para a casa dos pais ou para qualquer lugar.
O
garoto que ir depressa e já quer casar, afinal a garota já tem casa pronta e
ele tem tudo para recomeçar. Mas a garota quer ir com calma, há muitas
responsabilidades e detalhes para acertar, e pra ser sincera, a garota ainda
não tem total segurança nos objetivos e promessas do garoto, cada hora ele quer
ir para outro lugar! (se é amor vale a pena esperar?). O garoto não quer
esperar, a garota sim, chegaram a um impasse, e o garoto diz que se não for
prosseguir é melhor terminar, que ele vai encontrar alguém que queira os meus
objetivos que ele (ou que aceite as exigências dele?).
Com
o tempo, a realidade veio tomando seu formato, a garota percebeu que apenas era
uma opção, a mais viável para os objetivos dele, mesmo com química, sentimentos
e a história dos dois, a relação não era uma troca justa, não era baseada no
amor, e sim em negócios e oportunidades, o que era conveniente no momento. Ele
queria uma oportunidade para recomeçar a vida dele e ela queria apenas o amor.
Resultado:
Ele vive em busca de oportunidades (relações afetivas que ofereçam o que ele
quer), quer encontrar alguém, podendo ser qualquer pessoa disposta a se casar,
fazendo com ele tenha seu próprio lugar. Ela ainda sofre por ele, mas está
segura de suas escolhas e enxerga agora que não era amor e sim negócios para
ele. Ele quer ainda manter contato com ela, mas ela não, ela não aceita mais
ser considerada uma opção e ainda acredita que a relação pode sim se basear em
amor.
Não
sei no que você acredita ou o que espera, por isso antes de entrar em uma
relação veja se a base é a mesma que procura. Não aceite menos do que merece
receber.
Já
eu? Acredito em sentimentos verdadeiros, em pessoas verdadeiras e que ainda
existe exceção nessa realidade nos relacionamentos de hoje.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Nós e os Ex’s
Por
que esquecer alguém é tão fácil na teoria, mas tão difícil na prática?
Existem
várias teorias para superar o relacionamento, como: partir para outra, sofrer e
chorar o quanto for necessário, apagar as evidências, bloquear qualquer
contato, transformar o relacionamento na amizade, brigar e discutir com a
pessoa para se sentir melhor, pensar nas coisas negativas, sofrer todas as fases
do luto (negação, raiva, negociação, depressão e aceitação), ou nenhuma das
alternativas?
Existe
então alguma fórmula mágica? Ou essas alternativas funcionam de fato?
Cada
um tem o seu ritual para esquecer o ex, utilizando uma alternativa ou mais ao
mesmo tempo, mas e quando não funciona? Pois, existem pessoas mais difíceis de
esquecer, sentimentos mais intensos, rompimentos mais drásticos... o que fazer
então?
Cada
relacionamento é complexo a sua maneira. No meu último, entre idas e vindas
durante alguns anos e vários momentos que foram importantes e crucias na vida
de cada um, cada término não parecia significar um adeus, até esse último que foi
necessário para enfim chegar ao ponto final.
Quando
terminamos reagimos de formas diferentes, para ele uma explosão, para mim uma
calmaria. O problema disso é que a explosão acaba e depois da calmaria sempre
vem a tempestade...
Para
ele, as alternativas para seguir em frente foram: algumas fases do luto como
raiva e negociação, e outras como brigar, partir para outra, apagar as
evidências e tentar ser amigo (a justificativa de ser amigo é válida para
quando um relacionamento tem muita história, muito sentimento e muita dor?).
Resumindo,
um dia antes de eu operar ele me ligou (depois de tempos sem notícias), dizendo
que queria me ver, que estava arrependido e me amava. “Qual é né, ele sabia que
eu ia operar e me ligou justo um dia antes, depois de tudo que passei, ele
queria se mostrar solidário ou confundir minha cabeça, por que não foi
solidário antes?”. Para mim foi difícil ouvir
a voz dele, eu não estava em um ambiente agradável, eu estava vulnerável e com
medo da cirurgia. Não foi justo.
Bom
depois que ele ligou, não sei se foi por causa do medo da cirurgia ou por
existir sentimentos guardados, eu concedi o benefício da dúvida para saber as
reais intenções dele. E resultado: nada. Ele deixou claro que havia se
arrependido, mas me colocou a culpa por muitas vezes não querer ver ele para
falarmos sobre reconciliação, que ele agora era um cara vazio e frio por minha
causa, depois quando eu questionei que ele já havia partido para outra e do
porque disso tudo, porque falar comigo agora, ele me explicou que teve outras
pessoas, mas não relacionamentos porque eu não queria mais ele, mas que não
tinha nada a ver com conexão espiritual e era só físico, aff!
Quando
se é solteiro ou acaba de sair de um relacionamento e quer esquecer o ex ok
usar essa explicação. Mas quando você diz que ainda ama e que tem esperança de
voltar isso é muito contraditório. Afinal ele tinha encontrado alternativas
para esquecer e não funcionou ou ele ainda tem expectativas?
Para
mim o início do término foi diferente, eu enxerguei que a relação estava
trazendo o pior de cada um, por isso quando terminou me senti mais leve, claro
que chorei e sofri bastante, ele é uma parte significativa da minha vida.
Depois
dessa fase começou o mix de alternativas, apagar as evidências para não sofrer
pensando no que eu não teria mais, bloquear no início para evitar a tentação de
falar com ele, e é claro as fases do luto: negação, raiva, negociação,
depressão, em ordens aleatórias e repetidas, e a aceitação estou trabalhando
nisso. Eu não parti para a outra como ele, surgiram oportunidades e eu até
tentei partir, mas não estava pronta ou simplesmente não queria.
Depois
dessa última conversa com ele, ficaram claros que os motivos que levaram ao
término ainda faziam sentido e nós dois estávamos diferentes, nós mudamos com o
tempo, cada um seguiu um caminho que achou necessário para superar a relação,
mesmo ainda não tendo superado de vez. Foi a decisão certa.
Mas
por que ainda é tão difícil nos desligarmos de vez? Não tenho a resposta certa
e nem a fórmula mágica.
Ainda
utilizo algumas alternativas para ajudar a seguir adiante, assim como ele, mas
em caminhos separados, e agora mais firme nas minhas escolhas e ações.
Acredito
que, mesmo que o caminho pareça longo, o mais certo a fazer, é enxergar os
motivos que fizeram a relação acabar, nas pessoas que vocês eram e nas pessoas
que se tornaram depois do término. Que mostraram quem realmente são, todos os seus lados, bons e ruins. E mais nos sentimentos e ações que revelaram para
você e para a pessoa o que realmente cada um quer e precisa.
E depois de tudo isso, não vou dizer que fica mais fácil, porque sofrer faz parte do processo muitas vezes, mas depois de tudo fica mais claro você aceitar que é preciso seguir adiante e começar a praticar alternativas que te ajudem, leve o tempo que for.
Não
é uma fórmula mágica, mas é uma boa teoria.
E depois de tudo isso, não vou dizer que fica mais fácil, porque sofrer faz parte do processo muitas vezes, mas depois de tudo fica mais claro você aceitar que é preciso seguir adiante e começar a praticar alternativas que te ajudem, leve o tempo que for.
domingo, 21 de dezembro de 2014
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